sábado, 2 de agosto de 2014

#votalibras Sandro Santos Surdo(DA) Deputado Federal 5037 – lutando pelas minorias

-Sandro Santos Surdo(DA), 38 anos, é negro, pessoa surda/deficiente auditiva, e é professor de Libras (língua brasileira de sinais). 
A demanda da comunidade surda e das minorias foi o que o incentivou a se candidatar. A luta pela qualidade de vida e por cidadania, sendo que se traduz em uma luta pela igualdade social, racial e de condições das pessoas com deficiências, é sua vida.
Para se conquistar a igualdade é necessário existir a acessibilidade, no caso dos surdos a acessibilidade se dá por meio da Libras, com a presença de intérpretes, e esse objetivo também faz parte de sua luta. Promover mais espaços para o crescimento dos negros surdos é seu grande sonho.
Surpreendentemente Sandro Santos Surdo(DA), tem como luta é para a visibilidade de brasileiros que são surdos/DAs, surdocegos, pessoas com deficiência em geral, membros de minorias diversas, negros surdos e intérpretes, com a finalidade de incluí-los no dia a dia de uma sociedade que se tornará mais justa e igualitária.
www.sandrosantossurdoda.blogspot.com.br   #votalibras
Email: psolsandro@gmail.com

A decisão de me candidatar, veio da demanda por parte dos surdos/DAs, que insistiram para que eu saísse a candidato, pois precisam de uma qualidade de vida melhor.
Vemos que os diferentes movimentos dos deficientes tem representantes na política, ou seja, eles tem pessoas com a mesma deficiência para atuar enquanto legislador, em favor do grupo desses deficientes. Temos representantes na política deficientes físicos, representantes dos deficientes intelectuais, dos deficientes visuais e assim por diante. E temos presenciado mudanças importantes, mas ainda não suficientes, para atender às necessidades dessas pessoas.
Entretanto preciso ressaltar aqui, que não existe nenhum surdo na política, auxiliando na luta da comunidade surda, para a melhoria da qualidade de vida. E temos presenciado que para os surdos/DAs as melhorias são apenas irrisórias, e a mesmice predomina, sem grandes conquistas. Obtivemos a Lei da Libras, a Regulamentação dos intérpretes de Libras (apesar dos vetos), e algumas outras questões.
Apensar de a Libras ser a segunda língua oficial no Brasil, os surdos não tem acesso aos âmbitos sociais: saúde, educação, órgãos públicos, trabalho/emprego, e assim por diante. Ou seja, não existe a acessibilidade para os surdos em todos os locais onde o surdo precisa.
As pessoas surdas/DAs são capazes de crescer socialmente e participar da sociedade de maneira ativa, porém ficam limitadas pela falta de comunicação, é como se fossem estrangeiros em um outro país, sem ter acesso à informações, por não dominarem a língua portuguesa. Sendo que o surdo tem acesso a essa língua apenas pela escrita, e com diversos entraves no seu entendimento, mas não acessam a língua portuguesa pela audição, pois tem uma deficiência fisiológica que os impedem de ouvir, limitando-os a entender: Jornais televisivos, consulta médica/informações sobre doenças sexualmente transmitidas, o socorro em um hospital, uma consulta de pré-natal, uma audiência na justiça, um cinema/teatro/museu, aulas de ensino infantil ao universitário e pós-graduação, e nos mais possíveis espaços em que os cidadãos ouvintes tem o direito de acessar. O fato de não ouvir traz ao surdo uma barreira de comunicação.
Sem intérpretes de Libras, ou profissionais das diversas áreas, como médicos, policiais, advogados, professores, bombeiros, funcionários públicos, etc., que saibam a Libras, o surdo fica excluído socialmente.
As necessidades que nós, surdos/DAs e surdocegos, temos é a de acessibilidade, tendo em vista os membros da sociedade não terem informações claras sobre a surdez e nem sobre a Libras, não sendo oferecidos cursos de Libras a toda a sociedade. Desta forma todos os membros da sociedade, sendo surdos ou ouvintes, seriam respeitados em seu direito de ir e vir. Mas o que vemos é que a legislação não é respeitada.
No estado de São Paulo as estimativas é que temos 580.000 pessoas surdas/DAs, e preciso do voto de todos, e dos familiares dessas pessoas, a fim de representar a essa classe de pessoas com deficiência, não apenas surdos/DAs, mas lutar por todas as pessoas com deficiência.
A mensagem agora é específica para as pessoas surdas/DAs, tenham consciência de votar em um candidato surdo à Deputado Federal, somos iguais e temos as mesmas necessidades. Represento a comunidade surda enquanto surdo, e sofro o que todos sofrem.
Me dê seu voto, como confiança no próprio surdo.#votalibras

sexta-feira, 25 de julho de 2014